Biografia

Braz Dias

em memória

Nasceu em Amparo - SP. Seus avós maternos suíços chegaram ao Brasil no fim do século XIX como imigrantes.


1955/1957- Estudos de desenho com Alcides Rossi, Pintura com Gian Carlo Laghi e Felix Barrenechea e Historia da Arte com Wolfgang Pfifer- São Paulo.

1956 - Vence concurso para o Cartaz do 10º Salão de Belas Artes de São Paulo

1958/1960 - Frequenta o curso de gravura de Livio Abramo no MAM-Museu de Arte de S. Paulo.

1959 - Prêmio Aquisição de Desenho no VIII Salão Paulista de Arte Moderna.

1960 - Primeira individual de xilogravuras na Galeria da Folha onde concorre ao Premio Isai Lerner de Arte Contemporânea e é contemplado com o Prêmio Aquisição Isai Lerner de Arte.

1960 - Prêmio Embaixada (Medalha de Ouro) no Certame Latino Americano de Xilogravura realizado em Buenos Aires/Argentina

1960 - Com Bolsa de Estudo concedida pelo Governo Italiano, através do Instituto Ítalo- Brasileiro, viaja para a Itália e lá estuda gravura com Carlo Cecci na Escola de Ilustração do Livro em Urbino e trabalha com Giuseppe Capogrossi em Roma. Nesta época faz duas individuais de gravuras e desenhos na Galerie L’Aquiloni em Urbino, outra na Galeria Puccini em Ancona e participa da coletiva “Calcografia Nazionale” em Roma/Itália. Viaja pela Italia, suíça, França, Espanha e Portugal

1961 - Participa da VI Bienal Internacional de São Paulo, enviando da Itália 06 litografias da série “O Eclipse” executadas em Urbino-/tália.

1961 - Participa do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro com 05 xilogravuras.

1961 - Individual na Galeria Ambiente - São Paulo, onde expõe desenhos utilizando o café em técnica de aquarela em composições abstratas, técnica iniciada na Itália.

1962 - Medalha de Bronze no IV Salão de Arte Moderna de São Paulo.

1962 - Coletiva “Gravura Brasileira” realizada na Calcografia Nazionale em Roma/Itália.

1963 - Coletiva “Jeunes Graveurs du Brèsil” em Paris/França.

1966 - Volta à Europa para trabalhar em Barcelona/ Espanha, em um projeto editorial de revistas médicas da Empresa inglesa Thomson Publications.

Até 1965 Braz Dias dedicou-se exclusivamente à arte da gravura e a partir desta data passou também a fazer pintura.

1970 - Faz sua 1ª individual de pinturas na Galeria Opus mostrando a série “O Descobrimento”, com relevos de telas coladas sobre tela.

1972 - Coletiva “Arte do Brasil” no Museu de Skopje - antiga Iugoslávia.

1983 - Mais uma vez o reconhecimento internacional: Inaugura com 20 pinturas e um álbum de xilogravuras, a Galeria F. Könning em Schleswig/Alemanha. O reconhecimento alemão foi confirmado com a encomenda pelo marchand de 264 gravuras e o convite para nova mostra em 1987.

1985 - Participa da coletiva “Artistas brasileiros” em Tokuyama/Japão.

1986 - Individual na Galeria Chroma-São Paulo onde vende 75% das pinturas expostas.

1987 - Volta à Alemanha para nova mostra simultânea com Astrid Salles na Gal. F. Könning. Após o vernissage, viajam pela Dinamarca, Alemanha, Holanda, Bélgica e França.

1990 - A empresa alemã BASF adquire 06 pinturas que reproduz no calendário anual.

1993 - Individual na Galeria Painen-Berlim /Alemanha, com 30 pinturas e 24 xilogravuras.

1994 - Realiza 02 exposições em Weinheim/Alemanha: Kunsthaus Klüber e na Litera et cetera. Viaja em seguida pela Alemanha, Suíça e Itália onde, em Urbino, reencontra seu mestre Cecci.

1997 - Mais duas mostras na Europa: 30 pinturas na Galerie Painem em Berlim e 15 na Galerie Zangbieri na Basiléia/Suiça.

1998 - Individual de pinturas na Galeria Pro Arte-Kasper - Morges/Suiça.

1999 - A BASF adquire 12 telas de 80x100cm para o acervo da Sede em New York/USA.

2001 - Membro do júri de Seleção do Mapa Cultural Paulista/Caraguatatuba/SP

2006 - Indivividual -Galerie Hunziker - Zurich/Suiça.

2007 - Galerie St. Paul de Vence/França.

2010 - Galerie Hunzicker – Zurich/Suiça.


Falece em 07 de Setembro de 2012


Em 2013/14 por iniciativa de sua viúva a artista Astrid Salles e a convite do Curador , realiza com ela uma individual simultânea no Espaço Citi: “O flautista azul e os estandartes” com curadoria de Jacob Klintowitch – 21/10/2013 a 10/01/2014/ São Paulo.

ALGUMAS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

1960 - Prêmio Aquisição - Galeria de Arte do Jornal Folha de São Paulo (Prêmio Isai Leiner de Arte Contemporânea)

1960 - Galeria Puccini-Ancona-Itália

1960 - Galeria L’Aquiloni-Urbino/Itália

1961 - Galeria Ambiente – São Paulo

1970 - Primeira Individual de pinturas - relevos de telas sobre tela - Gal. Opus/ São Paulo

1976 - Galeria O Sobrado - São Paulo

1977 - Galeria Projecta - São Paulo

1979 - Galeria Grife - São Paulo

1982 - Galeria Gerot-São Paulo

1983 - Galeria F. Könning - Schleswig/Alemanha ( Inauguração da galeria)

1984 - Museu do Sol- Individual simultânea com Astrid Salles -Penápolis/SP

1986 - Chroma Galeria de Arte – São Paulo

1987 - Galerie F.Könningg-Schleswig/Alemanha

1990/1991 - Galeria da Associação dos Médicos-Santos/SP

1992 - Museu de Arte de Mococa/SP

1993 - Galeria Painen-Berlim/Alemanha

1994 - Kunsthaus Klüber e Litera et Cetera-Weinheim/Alemanha

1997 - Galeria Zangbieri-Basiléia/Suiça

1998 - Galeria Proarte-Kasper-Morges/Suiça

1999 - Esporte Clube Pinheiros-São Paulo

2002 - Off Gallery -Julio Louzada

2004 - Galerie Pro Arte Kasper - Morges/Suiça

2013/14 -“O flautista azul e os estandartes “-individual com Astrid Salles - Espaço Citi/S.Paulo


ALGUMAS EXPOSIÇÕES COLETIVAS

1958 - MAM-Museu de Arte Moderna-São Paulo

1959 - Prêmio Aquisição – Salão Paulista de Arte Contemporânea-São Paulo

1959 - Salão Santista de Arte-Santos

1960 - Medalha de Ouro (Prêmio Embaixada) no Certame Latino Americano de Xilografia

Buenos Aires/Argentina

1961 - VI Bienal Internacional/São Paulo

1961 - Salão de Arte Moderna – Rio de Janeiro/RJ

1962 - Medalha de Bronze- XI Salão Paulista de Arte Moderna-São Paulo

1962 - “Gravura do Brasil” – Calcografia Nazionale-Roma/Itália

1962 - “Jeunes graveurs du Brèsil – Paris/França

1963 - Galria Projecta e Galeria São Luiz-ambas em São Paulo

1973 - Arte Internacional da Gravura-São Paulo

1973 - Nugrasp-Núcleo de Gravadores-São Paulo e Petite Galerie-Rio de Janeiro-RJ

1976 - Galeria Pro Arte -São Paulo

1978 - “O circo”- Museu da Imagem e do Som-São Paulo

1980 - Dan Galeria -São Paulo

1981 - Arte-Expo-New York - New York Coliseum - Nova Yorque /USA

1982/83/ 97/ 98/ 99/ 2002 e 2006 - Chapel Art Show-São Paulo

1985 - “Artistas Brasileiros” – Tokuyama/Japão

1986 - Galeria Carlos Uint-São Paulo

1988 - Galeria em Bad Durkheim/Alemanha

1992 - Hotel Sheraton Mofarrej-São Paulo

1995 - Galeria Renato Magalhães Gouvêa-São Paulo

1999 - Prêmio Aquisição-Salão de Artes Plásticas – Itanhaém/SP

2000 - “Todos um por um” curadoria-Radha Abramo-Funarte- São Paulo

2002 - “Vlado 30 anos”-Estação Pinacoteca do Estado-São Paulo

2003 - Galeria do Forte São Francisco-Chaves/Portugal

2004 - “Uma viagem de 450 anos”- SESC Pompéia-São Paulo

2005 - 2º Salão Bunkio de Arte-São Paulo

2005 - Lefosse/Kinklaters-São Paulo

2005 - Ocupação Cultural-Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo-São Paulo

2006 - Galeria St. Paul de Vence-França

2006 - “Winter Wine Expo” - São Paulo e Campos de Jordão/SP


JORNAIS E REVISTAS


“Totem”- Xilogravura - Capa do Suplemento Literário do Jornal Estado de São Paulo -12/1958


José Geraldo Vieira - “As gravuras de Braz Dias” - Folha de São Paulo - 12/1960 e Revista Habitat - 03-04/1960


Livio Abramo - “Braz Dias, 1ª individual de gravura” - Galeria de Arte da Folha - 01/1960


Geraldo Ferraz -“ Um novo gravador” - Estado de São Paulo - 02/1960


José Leoncio -“Primeira individual do gravador Braz Dias” - Folha de São Paulo


José Geraldo Vieira - “Os Prêmios Leirner de Aquisição” - Folha de São Paulo - 05/1960


Umberto Manganelli - “Alla personale di Braz Dias: temi arcaici”- Il Messagero Roma - 05/1961


Jornal Il tempo - “Sucesso alla Galeria Puccini della personale di Braz Dias”- Milano 05/1961


Marcelo Verde - Jornal L’Unitá“- La mostra di Braz Dias”- Milano/Ancona/Itália - 05/1961


“Desenho”- Capa do Suplemento Literário do Estado de São Paulo - 05/1961


Ivo Zanini - “Braz Dias voltou” - Folha de São Paulo - 01/1962


José Geraldo Vieira -”Braz Dias”- Folha de São Paulo - 10/1962


Jaime Batlhe - “Clima arcaico em grabados de hoy”- Revista O médico moderno - 03/1964


Geraldo Ferraz - “Jovens Expositores”- O Estado de São Paulo - 12/1964


“Os Inconformados”- Revista Visão - 11/1970


“Braz Dias propõe o fantástico” - Folha da Tarde - 10/1977


“A proposta metafísica de Braz Dias”- Revista Consenso Médico - 10/1985


Henrique Matteucci - “Braz dias um vencedor” - Diário Popular - 05/1986


“A arte fantástica de Braz Dias” - Agenda Cultural Boehring - 06/1986


“As cotações do mercado de arte”- Folha de São Paulo - 06/1986


Enock Sacramento - “Braz Dias avança em direção da liberdade” - Diário do ABC - 06/1986


Henrique Matteucci - “E a luz se fez”- Diário Popular - 06/1986


“Liberdade, liberdde” - Enock Sacramento - 1986


Henrique Matteucci - “A arte de Braz Dias e Astrid Salles será revelada ao povo alemão” - Diário Popular - 06/1987


“Simbolic” Schleswiger Nachrichen - Schleswig/Alemanha - Uwe Lempetius - 06/1987


“Liberdade e circo” - Jornal Tribuna de Santos - 08/1990


“Um surrealista” - BASF Noticias - 07/1991


“Unendlich einsan, in eine kosmische Welt entruckt”-Rhein-Neckar Zeitung-Weinheim/Alemanha - Wili Salveter - 09/1994


“Von Brasilien” - Basler Stadt - Stefy Plattner - Basiléia/Suiça - 09/1994


“Seleção dos trabalhos é rigorosa” - Estado de São Paulo - caderno seu bairro - 04/1997


“Abstracionisamo na obra” - Estado de São Paulo - 07/1997


“La peinture de Braz Dias - Morges/Suiça - Gazette - 2004


“Les peintures de Braz Dias”- Lausanne/Suiça - Revista Accrochages - 2004

Arte Postal - Revista PROCOA - São Paulo 2010


“O flautista azul e os estandartes” - Texto do convite para a mostra no Espaço Citi - Jacob Klintowitz - SP - 10/2013






OBRAS DE REFERÊNCIA


Guia Internacional das Artes-1976/77- MEC-FUNARTE-INAP-Vol. I-pg 50/51 e 216


Carlos Cavalcanti - Dicionário Brasileiro de Artes Plásticas-vol.2 jg 50/51 e 216-


Roberto Pontual - Dicionário de Artes Plásticas do Brasil - Ed. Civilização - Rio de Janeiro - pg 229


Julio Louzada - Artes Plásticas Brasil - volumes de 1 ao 12


Rotary Club de São Paulo - “ O voo da paz” - Biblioteca de Arte Ibrasa - pg 23


Aurora Duarte -“O pássaro e o náufrago”- poesias (capa, diagramação e ilustracões com xilogravuras) - Editora Massao Ohno - 01/1964


Festival do cinema japonês - (capa, diagramação, compilação) Cinemateca Brasileira - Editora Hamburg - São PAULO/1964


Livro - Cinema Tchecoslovaco (capa, compilação, ilustração e diagramação) Cinemateca Brasileira e Editora Hamburg - São Paulo/ 1965


“O falso brilhante”- criação e execução do convite do show de Elis Regina- São Paulo/1975

Thiago de Mello-“Mormaço na floresta”-poesias-(capa) - Editora Civilização Brasileira/1981


Julio Louzada-Off Gallery-Arte Brasileira Contemporânea - 2001


Paulo Luiz Martinelli - Livro “Crônicas escolhidas” - (capa) /2004


Anuário Luso - Brasileiro - (Portugal e Brasil) Ed. Unvesitária - Lisboa/Portugal/2004/2005


“Anuário Brasileiro de Artes Plásticas - CONSULTE - vol. V,pg 31-Ed. Roma - São Paulo/2005


Acervo FIEO Fundação de Ensino para Osasco - 2ª edição - pg.121 - São Paulo/2007


Cartaz “XX Salão Paulista de Belas Artes” de São Paulo-(criação e execução de catálogo e cartaz publicitário

Disco “Villa Brasil”-(Villa Lobos) capa de disco com reprodução da tela “Início” de 1987- (acervo da empresa alemã BASF)


TRECHOS DE CRÍTICAS

“...Braz Dias alcança a formulação artística e artesanal do mais apurado equilibrio, da mais lidima limpeza e da mais absoluta dignidade. Junta -se assim às performances de Sérvulo Dourado e De Lamonica. O artista em suas gravuras dispõe partes dinâmicas, cromáticas, de rotação sadia, criando uma ação estética empostada em regime novo. Seus títulos que se coadunam bem com o efeito analógico, se transfiguram em símbolos abstratos...”

José Geraldo Vieira - Folha de São Paulo - “Os prêmios Leirner de Aquisição” - (individual- Galeria da Folha 02/1960)


”... Imaginação fértil e riqueza de composição e da forma são as qualidades principais de suas gravuras. Braz Dias pertence à novíssima geração de gravadores que se apresenta já no início, com o vigor de quem acredita no que faz. Estas gravuras são a primeira aparição em caráter individual de Braz Dias e falam bem alto de suas qualidades e de seu talento...”

Livio Abramo - apresentação da individual na Galeria de Arte da Folha 01/1960


“...Aqui está Braz Dias servido por uma “boa gestalt”, criadora de sua lei e de seus desbordamentos. As estruturas derivadas dessa necessidade interna do artista, saídas das áreas mais profundas do ser, afloram nestas gravuras e se apresentam bastante impressionantes para quem há pouco trabalha nesse plano...”

Geraldo Ferraz - “Um novo gravador” - O Estado de São Paulo - 27/02/1960


“... Emdois anos e tanto de trabalho, Braz dias colecionou umas sessenta gravuras que resultam de uma seleção escolhida de sua produção. A inspiração básica de sua obra são a vida dos povos antigos... Ele visa o aproveitamento da cor e os valores selecionados se relacionam com o “clima” de ambientes arcaicos...”

Jose Leoncio - “Primeira individual do gravador Braz Dias” Folha de São Paulo - Artes Plásticas - 02/1960


“Após permanecer mais de um ano na Europa onde estudou, pintou e gravou em Urbino, terra natal de Rafael, Braz voltou com uma bagagem consistente. Agora com 23 anos, diz que tem se dedicado com extremo cuidado a esse labor, buscando algo que está perto de ser alcançado...”

Ivo Zanini - “Braz Dias voltou” - Jornal Folha de São Paulo 31/01/62


“Nesta primeira individual de pinturas de Braz Dias se revela o artesanato notável que marcou o gravador. O pintor adensou a matéria com colagens de tela sobre tela e intensifica poderosamente os coloridos utilizados. Ele entrou para a pintura com a mesma pertinente responsabilidade do gráfico. E os quadros de Braz Dias são compostos de imagens tiradas da imaginária que a “science-fiction” nos fornece, ou que arqueologicamente poderíamos identificar. Estas personagens são extrapolações do cotidiano...”

Geraldo Ferraz - 1970 (texto sobre a 1ª individual de pinturas na Galeria Chroma) - São Paulo - 1970


O pintor e gravador mostra na Galeria Projecta suas obras nas quais usa poucos elementos. A ideia é sugerir ao espectador formas de “entrada” para o mundo fantástico que ele sabe existir dentro de todo ser humano. Para esse mundo, diz o artista, não há limite, tudo depende da imaginação e criatividade de cada um. Na exposição estão 23 acrílicos sobre tela e 03 xilos...”

“Braz Dias propõe o fantástico” - Folha da Tarde Ilustrada - São Paulo - 18/10/77


“... Contraposição de cor e desenho numa riqueza de invenção que não pede para acreditar na referência dos títulos . Na verdade, entra-se por eles na via maior da ambiguidade, da polivalência. Grandes zonas de silêncio estão abertas em torno...”

“ A proposta metafísica de Braz Dias” - Revista Consenso Médico - São Paulo - 10/1985


“...Braz Dias saiu pelo mundo fazendo explodir sua arte interior. Hoje, maduro, mostra uma obra onde o domínio da técnica e sensibilidade que se juntam para fazer de cada tela uma peça digna de qualquer acervo. ..”

Henrique Matteucci - “Braz Dias, um vencedor”- Diário Popular - São Paulo - 10/05/1986


“A pintura atual de Braz Dias tem forte conotação metafísica e é construída por linhas, planos, espaços, vibrações luminosas, cores, muitas cores e elementos simbólicos. Vemos suas pinturas como paisagens imaginárias, ambíguas com dois tipos de espaço: um cerebral construído geometricamente que parece desprovido de oxigênio, e outro natural, que aparece recortado por uma porta, janela e são generosamente oxigenados e abrigam nuvens vegetação, montanhas, vida. Estes espaços oferecem a chave da compreensão de sua pintura.”

Enock Sacramento - “ Liberdade, liberdade” - São Paulo/1986


“Telas com superfícies executadas com extrema habilidade, Braz Dias liga formas geométricas com cores saturadas para expressar um anseio de liberdade. A forma de um pássaro, diante de um céu de precioso e intenso azul é o marco central de seus trabalhos...”

Stefy Plattner - Exposição na Galeria Zangbieri - Basiléia - Suiça-06/1987


“... A delicada e precisa fatura da pintura de Braz Dias está a serviço do registro da poesia de uma constelação visual extremamente rara. É a descrição de um lugar desconhecido, onde existe limpeza absoluta das cores, harmonia de formas suaves e personagens líricos...”

Jacob Klintowitz - curador da mostra “Braz Dias e Astrid Salles: o flautista azul e os estandartes” Espaço Citi-SP - 2013

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